
Um é pouco, dois é bom e três é melhor. Quando o grupo é afinado, o trabalho em equipe quase sempre traz melhores resultados. Em arte não é diferente: o trabalho coletivo gera mais idéias para serem trabalhadas pelo grupo, mais caminhos de execução, e quase sempre leva a um resultado melhor. Não é atoa que coletivos de design, grupos de artistas que trabalham em conjunto, mas sem rígida hierarquia de uma empresa tradicional, são hoje responsáveis por quase toda a cultura iconográfica moderna.
Desde a contra cultura dos anos 1960 os coletivos vem multiplicando talentos e pregando a diversidade. Quase sempre foram sinônimo de desorganização e trabalho sem foco, mas o mercado - em última análise os clientes - acabou se rendendo a sua à sua eficiência e diversidade. Vale dizer que a criatividade sobrepujou a austeridade.
Assim, coletivos sérios começam a aparecer em todo mundo: O PSYOP, de Nova Iorque, recentemente produziu uma nova identidade para a fase de alta-definição da MTV; o britânico Peepshow "invadiu" o escritório da Saatchi & Saatchi em Londres (uma agência de publicidade criada nos anos 70 por dois irmãos iraquianos) por um mês, e o coletivo australiano Rinzen teve seus trabalhos expostos no Museu do Louvre.
DEFININDO COLETIVOS
Coletivos podem ter de 3 a 300 membros, colaborações esporádicas ou parcerias em tempo integral, um único endereço ou ateliês espalhados pelos 5 continentes, podem faturar pouco ou até ter estruturas administrativas altamente lucrativas. Como têm mais profissionais criativos em permanente contato, seus trabalhos tornan-se tão diversificados quanto seus membros.
A diferença mais obvia entre coletivos e empresas é a flexibilidade. Pessoas contratadas são normalmente remuneradas todo mês mas os coletivos trabalham como freelancers. Seus membros são pagos por projeto.
Coletivos podem ter uma sede, mas também podem ser fragmentados, podendo cada membro morar em países diferentes. Mesmo assim a coletivos que preferem estar sempre no mesmo lugar. Já no caso do estúdio :phunk, com sede em Cingapura, ter um único endereço não é tão importante.
(continua)
.:: Roberto Ojeda ::.


Um comentário:
Estou esperando asiosamente está continuação...
Carlinda Hellen
Postar um comentário